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16 de novembro de 2025 — Uma TV que não liga na hora do jogo, uma geladeira que não gela as bebidas ou uma air fryer que não esquenta são imprevistos que ninguém deseja enfrentar. Porém, quando isso acontece, surge a pergunta: vale a pena consertar ou é melhor adquirir um eletrodoméstico novo? Especialistas afirmam que a decisão depende de fatores como custo do reparo, tempo de uso e tecnologia disponível no mercado.
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Segundo Jorge Aldir Aranha, professor de Engenharia Elétrica da Estácio, a troca costuma valer a pena quando o valor do reparo não ultrapassa 1/3 do preço de um produto novo, e quando o aparelho ainda não cumpriu metade de sua vida útil estimada.
Thiago Gabriel, professor de Engenharia da Computação, acrescenta que é necessário avaliar recorrência do defeito, custo das peças e consumo de energia. Ele também alerta para a obsolescência programada, quando produtos modernos são fabricados para durar menos do que antigamente.
Consumidores, porém, divergem. Enquanto alguns preferem não arriscar com manutenção e comprar um item novo, outros optam primeiro por consultar um técnico.
Lucivaldo Silva, especialista em consertos de micro-ondas, air fryers e panelas elétricas, atende cerca de 60 clientes por mês e garante que em muitos casos o reparo compensa financeiramente. Ele explica que o conserto de um micro-ondas pode custar entre R$ 80 e R$ 200, enquanto um aparelho novo de maior qualidade pode ultrapassar R$ 800.
Mas há consumidores que têm receio de golpes, como Eliana Fonseca, de 68 anos, que teme a troca de peças originais por usadas. Lucivaldo orienta: “É essencial escolher um profissional honesto. Nem sempre o conserto vale a pena, principalmente quando o equipamento está comprometido internamente.”
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, produtos novos têm garantia de fábrica. Para acionar o direito, o defeito deve ser comprovado como vício de fabricação. A fabricante fica isenta quando há mau uso, desgaste natural ou intervenção de terceiros.
Se a empresa não reparar em até 30 dias úteis, o consumidor pode exigir outro produto igual, devolução do valor ou abatimento proporcional no preço. Outra alternativa é a garantia estendida, com cobertura definida por contrato.
Picos de energia podem danificar aparelhos, e nesses casos a concessionária deve arcar com o prejuízo — mediante análise técnica. Para solicitar ressarcimento, é recomendado guardar fotos, notas fiscais e laudos técnicos. O consumidor deve abrir o pedido nos canais da distribuidora de energia.
Para evitar danos, recomenda-se o uso de filtros de linha e estabilizadores, além de desligar aparelhos durante tempestades ou fortes oscilações.
Geladeira: Evite proximidade com fogão e sol; reduza potência em dias frios; mantenha borracha de vedação em bom estado.
Máquina de lavar: Limpe o filtro; evite sobrecarga; confira a capacidade elétrica.
Micro-ondas: Nunca use utensílios metálicos; limpe o sistema de ventilação.
Televisão: Evite longos períodos ligada sem uso; utilize timer; desligue da tomada.
Ar-condicionado: Limpe filtros; mantenha janelas fechadas; temperatura recomendada entre 23°C.
Air fryer e panela elétrica: Limpe resistências com cuidado; ligue diretamente na tomada.
Celular e notebook: Evite uso durante carregamento; desconecte após 100% de carga; desligue se ficar mais de duas horas sem uso.
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