

02 de outubro de 2025 – À medida que investidores, clientes e órgãos reguladores aumentam as exigências por responsabilidade socioambiental e transparência, as empresas brasileiras enfrentam pressão crescente para alinhar suas práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança). A adoção superficial pode gerar litígios, perdas financeiras e danos reputacionais, enquanto a implementação robusta abre portas para novos mercados e investimentos estratégicos.
Segundo o estudo Panorama ESG Brasil, realizado pela Amcham e Humanidas com mais de 500 empresas, 61% das companhias enxergam o ESG como ferramenta de reputação, mas apenas 40% associam diretamente à redução de riscos. Para especialistas, essa visão limitada pode comprometer a competitividade das organizações no longo prazo.
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As consequências para empresas que não se adaptam às exigências de ESG são severas:
Além disso, práticas de greenwashing, quando companhias promovem ações sustentáveis sem comprovação, podem resultar em processos por publicidade enganosa e perda de credibilidade junto a consumidores e investidores.
Especialistas recomendam:
“Empresas que tratam ESG como mera vitrine correm o risco de comprometer sua credibilidade e enfrentar sanções severas. Hoje, investidores exigem provas concretas de governança e responsabilidade socioambiental”, destaca Helena Carvalho, advogada e integrante da Comissão de Empreendedorismo e ESG da OAB-CE.
De acordo com estudo da KPMG, 91% das companhias abertas no Brasil já possuem política formal de gerenciamento de riscos, e 88% contam com comitê de auditoria. Apesar do avanço, especialistas reforçam que esses mecanismos precisam estar associados a metas ESG claras, mensuráveis e auditáveis.
Com um ambiente regulatório cada vez mais rigoroso e mercados globais exigindo due diligence socioambiental, ESG e governança corporativa deixaram de ser opcionais. Para as empresas brasileiras, são hoje pré-requisitos de reputação, competitividade e sobrevivência.
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Tags: ESG no Brasil, governança corporativa, responsabilidade socioambiental, compliance empresarial, greenwashing, auditoria corporativa, due diligence socioambiental, relatórios de sustentabilidade, competitividade global, gestão de riscos corporativos, KPMG, Amcham, frameworks ESG