O mercado de trabalho cearense registrou saldo positivo na geração de empregos formais (com carteira assinada) em todos os trimestres de 2021, especialmente no terceiro, quando totalizou 40.566 vagas, contra 12.553 no segundo trimestre e 11.495 no primeiro. Nos meses de outubro e novembro foram mais 19.505. Os resultados somados representam forte aceleração na geração de empregos formais no Ceará. São 84.119 vagas criadas, de janeiro a novembro deste ano.
Os dados estão no Ipece/Informe (nº 201/2021) – Forte retomada dos empregos formais cearenses no acumulado até novembro de 2021, que acaba de ser publicado pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).
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A geração de 84,1 mil vagas de empregos levou o Ceará a ocupar a 10º colocação nacional e terceira no Nordeste no acumulado do ano, até novembro de 2021, ficando abaixo apenas do registrado pelos estados da Bahia e de Pernambuco.
O quarto lugar na região Nordeste foi ocupado pelo estado do Maranhão (41.567 vagas), seguido pelo Rio Grande do Norte (33.613 vagas) e Paraíba (32.813 vagas), para fechar os seis maiores saldos nordestinos no acumulado do ano.
Os três estados que mais geraram empregos formais no acumulado no período analisado foram: São Paulo (921.208 vagas); Minas Gerais (327.870 vagas) e Santa Catarina (205.480 vagas). Já os três que menos geraram foram: Roraima (4.968 vagas); Amapá (5.387 vagas) e Acre (8.296 vagas), todos pertencentes a região Norte.
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De acordo com o analista de Políticas Públicas do Ipece, Alexsandre Lira Cavalcante, autor do trabalho, praticamente quase todas as 13 atividades no mercado de trabalho cearense analisadas apresentaram saldo positivo no acumulado até novembro de 2021, a exceção ficando por conta de Serviços Domésticos (menos três vagas).
As maiores contribuições ao saldo positivo cearense, em 2021, foram dadas pelas atividades de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (18.970 vagas); Comércio (17.867 vagas); Indústrias de Transformação (14.403 vagas); Construção (10.067 vagas); e Administração Pública, Defesa, Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais (9.303 vagas).
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O Brasil gerou vagas formais de emprego em todos os meses do ano de 2021, sendo o maior registrado em fevereiro (389.679 vagas) e o menor em abril (84.441 vagas).
Como resultado do desempenho mensal, o saldo de empregos formais nacional no primeiro trimestre foi de 784.070 vagas, caindo no segundo trimestre para 652.785 vagas, voltando a crescer no terceiro trimestre para 990.165 vagas. Por fim, no acumulado de outubro e novembro o saldo foi de 565.878 vagas.
A performance do mercado de trabalho brasileiro fez com que, no acumulado até novembro de 2021, fossem geradas 2.992.898 vagas de trabalho formais, bem diferente das perdas observadas em igual período do ano passado, quando foram encerradas 190.732 vagas de trabalho formal.
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