

A PGR acusa Rubem Abdalla Barroso Junior e Eloisa da Costa Leite dos crimes de associação criminosa e incitação das Forças Armadas contra os poderes constitucionais | Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
12 de agosto de 2025 — A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um casal acusado de arrecadar cerca de R$ 1 milhão para manter o funcionamento do acampamento golpista instalado em frente ao quartel do Exército, em Brasília, no final de 2022.
A manifestação foi enviada no mês passado ao ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos sobre a trama golpista no Supremo. A PGR acusa Rubem Abdalla Barroso Junior e Eloisa da Costa Leite dos crimes de associação criminosa e incitação das Forças Armadas contra os poderes constitucionais.
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De acordo com a Polícia Federal, o casal montou uma tenda de alimentação dentro do acampamento e solicitava doações em dinheiro, via Pix, para comprar arroz, feijão, carne, salada e suco. Segundo os investigadores, Eloisa movimentou aproximadamente R$ 1 milhão em sua conta bancária.
“A dinâmica do casal consistia na arrecadação de recursos, por meio de chave Pix vinculada à conta bancária de Eloisa da Costa Leite, para posterior repasse dos valores a Rubem Abdalla Barroso Junior. Parte da quantia foi destinada para incitar a prática de atos antidemocráticos mediante o fornecimento de alimentos aos frequentadores do QGEx”, afirmou a PGR.
Não há prazo para o julgamento da denúncia, que decidirá se os investigados se tornarão réus. Até o momento, Rubem Abdalla e Eloisa da Costa não indicaram advogados para atuar na defesa.
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Tags: PGR, STF, Alexandre de Moraes, Polícia Federal, acampamento golpista, quartel do Exército, atos antidemocráticos, Rubem Abdalla Barroso Junior, Eloisa da Costa Leite, Brasília, 2022, Pix