

26 de setembro de 2025 – A Receita Federal, em conjunto com órgãos parceiros, deflagrou nesta quinta-feira (25) a Operação Spare, desdobramento da Operação Carbono Oculto. A investigação revelou que empresas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) movimentaram mais de R$ 1 bilhão entre 2020 e 2024 em um esquema de fraudes no setor de combustíveis em São Paulo.
De acordo com a Receita, o grupo criminoso usava postos de combustíveis, motéis e empresas de fachada para lavar dinheiro e ocultar patrimônio. Entre os bens adquiridos com recursos ilícitos estão:
A Receita estima que os bens já identificados representem apenas 10% do patrimônio real dos envolvidos.
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Mais de 60 motéis em nome de laranjas movimentaram cerca de R$ 450 milhões, com lucro estimado em R$ 45 milhões. Além disso, 21 CNPJs ligados a 98 estabelecimentos de uma mesma franquia também são investigados por suspeita de lavagem de dinheiro.
Apesar da movimentação bilionária, as empresas emitiram apenas R$ 550 milhões em notas fiscais no período de 2020 a 2024, pagando R$ 25 milhões em tributos federais – o equivalente a apenas 2,5% da movimentação financeira. O lucro direto para os criminosos foi de R$ 90 milhões.
A operação cumpriu 25 mandados de busca e apreensão em diversas cidades do estado, incluindo São Paulo, Santo André, Barueri, Bertioga, Campos do Jordão e Osasco.
O principal alvo é um operador que atua há mais de duas décadas no ramo de combustíveis, utilizando uma rede com mais de 400 postos, sendo pelo menos 200 diretamente ligados ao grupo criminoso.
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Tags: Receita Federal, PCC, Operação Spare, lavagem de dinheiro, fraudes em combustíveis, motéis PCC, imóveis de luxo, Lamborghini Urus, iate PCC, organização criminosa