

O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi o segundo dirigente do órgão a cair no governo Lula | Foto: divulgação/INSS
13 de novembro de 2025 – O ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi preso nesta quinta-feira (13) durante uma operação da Polícia Federal (PF) que apura um esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões pagos pelo órgão. A ação, batizada de Operação Sem Desconto, também é realizada em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU).
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De acordo com as investigações, o grupo criminoso teria atuado entre 2019 e 2024, aplicando fraudes em benefícios previdenciários que resultaram em desvios estimados em R$ 6,3 bilhões. Os descontos irregulares foram identificados em contracheques de aposentados e pensionistas em todo o país.
Stefanutto foi demitido do cargo em abril de 2025, após ser afastado do comando do INSS quando o escândalo veio a público. Esta é a segunda prisão de um presidente do órgão durante o governo Lula, o que reforça o impacto das investigações sobre a atual gestão da Previdência.
A operação deflagrada nesta quinta-feira (13) cumpre 10 mandados de prisão e 63 mandados de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares. As ações ocorrem no Distrito Federal e em 14 estados, incluindo Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Os investigados poderão responder por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, estelionato previdenciário, inserção de dados falsos em sistemas públicos, além de crimes de ocultação e dilapidação patrimonial.
A PF informou que o objetivo é desarticular por completo a rede de corrupção instalada dentro do INSS e recuperar parte dos valores desviados.
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