O que poderia ser um dos jogos mais importantes para este fim de temporada para o Ceará, se transformou em um dia terrível, tenebroso e para entrar para a história de forma negativa. Após o gol de empate do Ceará, marcado pelo atacante Jô, o torcedor provocou uma confusão generalizada nas arquibancadas. Com isso, houve uma invasão de campo e, por pouco, atletas e comissões técnicas não foram agredidos.
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Isso é um ponto, meus amigos, que merece bastante reflexão. Muita gente coloca o futebol e os personagens que o fazem em um patamar inatingível. Apesar de serem representantes da torcida (que tem todo o direito de protestar, isso é fato), eles são pessoas, de carne e osso. Por isso, estão suscetíveis ao erro e à correção destes erros.
Por que digo isso? O Ceará fez uma temporada completamente ruim. Isto não é novidade para ninguém. A oportunidade deste domingo, 16/10, estava clara. Até porque, quando o gol de empate ocorreu, ainda faltavam 7 minutos para o fim da partida.
Eu e vocês sabemos que no futebol, 7 minutos significa muito tempo. Se o torcedor não tivesse perdido a cabeça e transformado o Castelão num “pandemônio”, como já fez outras vezes. Com medo de serem agredidos, personagens principais como Vina e Luiz Otávio precisaram sair correndo do gramado para não serem agredidos. O que aconteceu nesta noite no Gigante da Boa Vista é algo que precisa ser esquecido e punido. A estrutura imposta na Arena permite que as autoridades de segurança consigam fazer realmente seu trabalho, portanto, esses torcedores que disso só tem o crédito, precisam de punição.
O mais lamentável é que em menos de 8 anos, a cena se repete mais uma vez. Quem não lembra em 2015, numa final de Campeonato Cearense, o quanto o futebol cearense foi marcado pela falta de segurança para com os torcedores e jogadores. Então, para evitar novos casos assim, a segurança precisa ser reforçada, ou quem sabe, melhor trabalhada. Só assim, novas cenas como esta não acontecerão ou, se acontecer serão punidas à altura, afinal, futebol e lugar de diversão e não de agressão!.
Carlos Henrique Costa é jornalista, graduado pela Universidade de Fortaleza e pós-graduado em Assessoria de Comunicação pela Faculdade Cearense. Carlos já passou por grandes emissoras como Sistema Verdes Mares, TV Jangadeiro, Esporte Interativo, Conmebol TV, Nordeste FC, Band e hoje é repórter da Tv Cidade, afiliada a RecordTV no Ceará.
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