

Visitas serão separadas e terão duração máxima de 30 minutos | Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
24 de novembro de 2025 – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou que os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro realizem visitas na Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal, onde ele está preso preventivamente desde sábado (22). A decisão foi publicada neste domingo (23).
De acordo com a determinação, Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Renan Bolsonaro poderão visitar o pai separadamente, com limite de até 30 minutos cada encontro. Carlos e Flávio estão autorizados a realizar a visita na terça-feira (25), entre 9h e 11h. Renan Bolsonaro poderá comparecer na quinta-feira (27), no mesmo horário.
O ministro manteve liberadas as visitas dos advogados e da equipe médica do ex-presidente. Também orientou a Polícia Federal a acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em caso de intercorrências médicas, apontando o serviço como alternativa mais rápida e segura.
Neste domingo (23), Bolsonaro recebeu a visita da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
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Bolsonaro foi preso preventivamente após determinação de Moraes, que citou risco de fuga. A decisão levou em conta a tentativa do ex-presidente de violar a tornozeleira eletrônica na sexta-feira (21). Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seap), Bolsonaro usou uma solda para tentar abrir o equipamento, acionando o alerta de monitoramento.
A defesa afirma que o ex-presidente apresentou “confusão e paranoia” devido a interação medicamentosa e que colaborou com a troca da tornozeleira, negando tentativa de fuga.
A possível fuga também teria sido facilitada pela vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro, realizada próximo à residência onde o ex-presidente cumpria prisão domiciliar.
Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão no processo da chamada “trama golpista”. Ele e outros réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.
Na semana passada, a Primeira Turma do STF rejeitou os embargos de declaração apresentados pela defesa do ex-presidente e de outros seis acusados. A decisão mantém as condenações e abre caminho para execução das penas em regime fechado.
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