

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por liderar um plano de golpe contra as instituições democráticas brasileiras | Foto: reprodução
16 de novembro de 2025 — O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve seu recurso rejeitado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, e o processo referente à trama golpista se aproxima do trânsito em julgado, etapa em que não há mais possibilidade de recursos. Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por liderar um plano de golpe contra as instituições democráticas brasileiras.
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Com o avanço processual, caberá ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, decidir o local onde Bolsonaro e outros condenados do núcleo 1 deverão cumprir a pena. Quatro possibilidades são avaliadas por juristas e observadores políticos em Brasília:
Prisão domiciliar: Bolsonaro cumpre atualmente esse regime desde 4 de agosto, devido a seu estado de saúde. O ex-presidente já deixou a residência em três ocasiões para atendimento hospitalar.
Sala de Estado-Maior: espaço reservado para autoridades e militares de alta patente, geralmente em unidades da Polícia Federal ou em instalações militares, garantindo condições especiais de custódia.
Estabelecimento prisional comum: possibilidade de cumprimento de pena no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, hipótese considerada por aliados como uma decisão de forte impacto simbólico para o STF.
Unidade militar: alternativa que pode levar o ex-presidente a ficar em um batalhão do Exército, em razão de ser capitão reformado. Situação semelhante ocorre com Braga Netto, condenado no mesmo processo e atualmente custodiado no Comando da 1ª Divisão de Exército, no Rio de Janeiro.
Casos anteriores ajudam a embasar o debate: o ex-presidente Fernando Collor chegou a ser levado a um presídio em Maceió antes de obter prisão domiciliar por indicação médica. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) permaneceu por 580 dias custodiado na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR) entre 2018 e 2019.
Com o andamento judicial, cresce a expectativa sobre qual destino será determinado para Bolsonaro, envolvendo discussões jurídicas, logísticas e de segurança institucional.
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