

Imagem aérea de Rio Bonito do Iguaçu | Foto: Jonathan Campos/AEN
08 de novembro de 2025 — Um tornado de categoria F3 atingiu na noite de sexta-feira (7) o município de Rio Bonito do Iguaçu, na região Centro-Sul do Paraná, provocando destruição em 90% da área urbana. Segundo dados da Defesa Civil, seis pessoas morreram, duas estão desaparecidas e ao menos 432 ficaram feridas. As imagens aéreas revelam bairros inteiros arrasados, com residências, comércios e estruturas públicas totalmente destruídas.
>>>SIGA O YOUTUBE DO PORTAL TERRA DA LUZ <<<
O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) classificou o fenômeno como um tornado de categoria F3, com ventos que chegaram a 250 quilômetros por hora. A força da tempestade derrubou casas, prédios, silos e até postos de combustíveis, deixando um cenário de devastação.
“Nos últimos 30, 40 anos não tínhamos visto um tornado com essa intensidade no Paraná. É difícil encontrar alguma casa ou prédio comercial que tenha ficado de pé”, declarou o governador Ratinho Junior, que visitou as áreas atingidas neste sábado.
O governo estadual avalia decretar estado de emergência para agilizar as ações de reconstrução e assistência às famílias afetadas. “As pessoas em Rio Bonito do Iguaçu hoje praticamente não têm onde dormir. Desde ontem à noite estamos preparando alojamentos”, afirmou o governador.
Equipes do governo federal e da Defesa Civil foram enviadas ao local para apoiar o resgate, a distribuição de suprimentos e a recuperação das áreas mais afetadas. O hospital de Laranjeiras do Sul, município vizinho, ficou superlotado e atendeu mais de 200 feridos, nove deles em estado grave.
De acordo com o Simepar, o fenômeno meteorológico que atingiu Rio Bonito do Iguaçu teve origem em uma “supercélula” — tipo de tempestade severa associada à formação de tornados. Especialistas afirmam que esse tipo de evento é extremamente raro na região e que o tornado é um dos mais fortes já registrados no estado.
“Foi uma catástrofe sem precedentes na história recente do Paraná”, resumiu Ratinho Junior. A reconstrução deve levar meses e envolver ações emergenciais de moradia, infraestrutura e energia elétrica.
Leia também | Anvisa deve aprovar vacina do Butantan contra a dengue ainda em novembro
Tags: tornado no Paraná, Rio Bonito do Iguaçu, destruição no Paraná, Defesa Civil, Ratinho Junior, Simepar, supercélula, tempestade F3, desastres naturais, reconstrução de cidades, governo do Paraná, Laranjeiras do Sul, tragédia climática, Brasil, fenômenos climáticos extremos, estado de emergência