

Israel justificou a restrição pelo feriado de Yom Kippur, alegando impossibilidade de realizar os procedimentos regulares | Foto: Reuters/Mohammed Mdalla
03 de outubro de 2025 – Integrantes da delegação brasileira que participavam da Flotilha Global Sumud, interceptada por Israel em águas internacionais, seguem incomunicáveis há mais de 40 horas. Entre os detidos está a deputada federal Luizianne Lins (PT/CE), além de outros 12 brasileiros que integravam a missão humanitária em direção a Gaza.
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Diplomatas brasileiros tentaram por duas vezes acesso aos ativistas que estão no porto de Ashdod, mas receberam negativa de encontro, mesmo após relatos de que os brasileiros já estariam sendo interrogados.
“Não foi permitido contato com a embaixada brasileira. Nem ao Thiago Ávila, nem a nenhum dos demais brasileiros”, relatou Lara Souza, coordenadora da delegação e esposa de Ávila.
Israel justificou a restrição pelo feriado de Yom Kippur, alegando impossibilidade de realizar os procedimentos regulares. A expectativa é de que o consulado tenha acesso aos presos a partir desta sexta-feira (3).
Os ativistas foram transferidos para o centro de detenção de Ketziot, a cerca de 30 km do Egito, onde representantes da Embaixada do Brasil iniciaram visitas consulares nesta sexta-feira. O objetivo é verificar a integridade física e a segurança dos detidos.
Advogados que acompanham a missão humanitária também prestam assistência jurídica aos brasileiros.
Além dos confirmados, dois brasileiros seguem sem informações oficiais: João Aguiar, que estava no barco Mikeno, e Miguel de Castro, a bordo do Catalina. Israel ainda não confirmou se eles estão entre os detidos.
A Flotilha Global Sumud reunia cerca de 500 pessoas de diferentes países e levava alimentos, medicamentos e próteses ao povo palestino em Gaza.
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Tags: brasileiros detidos em Israel, Flotilha Global Sumud, Luizianne Lins, Gaza, diplomacia brasileira, missão humanitária, ativistas brasileiros, Itamaraty, centro de detenção Ketziot, conflito Israel Palestina