

Acidente envolvendo carro e caminhão em Teófilo Otoni, em Minas Gerais | Foto: Corpo de bombeiros Militar/MG
Uma pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) revelou que 50,1% das vítimas de mortes violentas no Brasil haviam consumido pelo menos uma substância psicoativa horas antes do óbito. O estudo faz parte do Projeto Tânatos, uma parceria entre a USP e o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Foram analisadas 4.174 amostras de sangue post mortem entre fevereiro de 2022 e maio de 2024. Os resultados indicam que:
Além disso, algumas vítimas testaram positivo para mais de uma substância.
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O levantamento analisou diferentes tipos de óbito e revelou o seguinte perfil predominante das vítimas:
Amostras analisadas foram de vítimas de:
O estudo aponta que o uso de substâncias psicoativas impacta diretamente o risco de morte violenta. Entre os principais achados:
Nos casos de suicídio, 29,4% das vítimas tinham álcool no sangue, enquanto 20,3% apresentavam benzodiazepínicos. Já entre os mortos em acidentes de trânsito, 38% testaram positivo para álcool, e 9,9% para cocaína.
O pesquisador da FMUSP responsável pelo estudo, Henrique Silva Bombana, destaca que os resultados do Projeto Tânatos podem contribuir para a formulação de políticas públicas, ajudando a reduzir os impactos sociais, econômicos e sanitários do consumo de substâncias psicoativas no país.
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