A Ambiental Ceará assume, nesta sexta-feira (15), a operação definitiva do esgotamento sanitário de Fortaleza, Caucaia, São Gonçalo do Amarante, São Luís do Curu, Paracuru, Paraipaba e Trairi. Em 30 anos de atuação, serão investidos, nessas cidades, R$ 11,3 bilhões em ampliação, operação e manutenção dos sistemas de esgotamento sanitário. Desse valor, R$ 3,2 bilhões serão aplicados em obras, garantindo a universalização do acesso à coleta e ao tratamento de esgoto. A Ambiental Ceará firmou Parceria Público-Privada com Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), contrato que vai beneficiar, ao todo, 24 municípios cearenses.
Nas cidades contempladas nesta etapa do projeto, a Ambiental Ceará vai construir nove Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), 59 Estações Elevatórias de Esgoto (EEEs), além de implantar e requalificar 2.429 km de redes de esgoto. Essa estrutura vai viabilizar mais 488 mil ligações de imóveis ao sistema de esgotamento sanitário, possibilitando que 1,5 milhão de pessoas passem a ter acesso ao serviço.
A empresa também realizará serviços comerciais que impactam diretamente no esgotamento sanitário, como substituição de hidrômetros, padronização de ligações, atualização cadastral e fiscalização e combate às fraudes. Já a Cagece segue responsável pelo acompanhamento do contrato de esgoto, abastecimento de água e relacionamento com o cliente, agências reguladoras e prefeituras.
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A Ambiental Ceará vem agregar ao trabalho da Cagece com a operação, ampliação e manutenção do sistema de esgotamento sanitário. “O saneamento básico proporciona benefícios diversos para a sociedade, desde a promoção de saúde e qualidade de vida até a proteção do meio ambiente. Dessa forma, por meio deste serviço tão básico, proporcionamos mais dignidade às pessoas”, afirma André Facó, diretor-presidente da Ambiental Ceará.
Facó reforça a importância do apoio da população para alcançar a universalização do esgotamento sanitário. “Aproveitamos para fazer um chamado aos cidadãos para abraçar este grande desafio. Cada morador também tem o papel fundamental de ligar a sua residência à rede de esgoto, que será implantada ou ampliada. Só assim, em uma grande parceria – nós, a Cagece e a população – vamos conseguir garantir que o serviço de esgoto chegue para todas as pessoas, principalmente às mais vulneráveis”, afirma.
As ferramentas tecnológicas são aliadas da operação do saneamento da Ambiental Ceará, como o monitoramento da rede com o robô San, que identifica despejos irregulares de esgoto, além de localizar obstruções que provocam extravasamentos. A operação remota e o monitoramento, em tempo real, das Estações Elevatórias e de Tratamento de Esgoto (EEEs e ETEs) integram os processos tecnológicos empregados pela empresa.
Mais de 400 ETEs e EEEs, nos 24 municípios atendidos pela Ambiental Ceará, serão acompanhadas 24h por dia, além das atividades das equipes em campo. Esse acompanhamento acontece nos Centros de Operações Integradas (COIs) instalados em Fortaleza, Maracanaú e Juazeiro do Norte. “A tecnologia a serviço do saneamento nos possibilita acesso visual ao que está abaixo do solo. A informação é um diferencial de tempo e assertividade, otimizando o trabalho em campo e dando uma resposta mais ágil e definitiva”, destaca André Facó.
Por meio da Parceria Público-Privada (PPP) firmada com a Cagece, a Ambiental Ceará é responsável pela ampliação, operação e manutenção dos sistemas de esgotamento sanitário em 24 municípios das regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri. A PPP atende 4,3 milhões de pessoas e, ao todo, R$ 19 bilhões serão investidos – desse total, R$ 6,2 bilhões serão aplicados em obras.
A Ambiental Ceará, em parceria com a Cagece, irá cumprir as metas estabelecidas pelo Novo Marco Legal do Saneamento, que determina que 90% da população tenha acesso à coleta e ao tratamento de esgoto até o ano de 2033, avançando para 95% em 2040.
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