Nonato Lima vive a música desde a infância, quando teve seu primeiro contato com a sanfona. | Foto: Arquivo Pessoal
O show “Dominguinhos: Lado B” tem Nonato Lima no acordeom ao lado de Stênio Gonçalves (guitarra), Pedro Façanha (contrabaixo) e Michael Silva (bateria). No repertório, jóias menos recorrentes do repertório de Dominguinhos, tanto em sua vertente vocal quanto instrumental.
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Temas como “Princesinha no choro”, “Do mestre ao discípulo”, “Chorinho pro miudinho”, “Noites sergipanas” e “Arrebol” foram selecionadas especialmente por Nonato Lima pra conduzir o público por essa viagem a outras páginas musicais de seu Domingos. Um mergulho que será entremeado por alguns dos grandes clássicos de Dominguinhos e parceiros, para brindar o público.
“O show tem músicas que nem todos conhecem, dentro da obra de Dominguinhos, e outras bem conhecidas. Mas o foco principal são as que costumam ser menos tocadas. Algumas ele não chegou a gravar com ninguém. Outras são parcerias pouco lembradas na maioria das homenagens a Dominguinhos”, detalha Nonato Lima.
O músico também ressalta que a apresentação terá formação mais acústica, incluindo o contrabaixo acústico de Pedro Façanha e a bateria de Michael Silva, da Marimbanda. “Vamos buscar fazer nossa releitura de músicas muito especiais desse grande mestre e apresentar ao público essas que talvez muitos da plateia ainda não conheçam”, promete.
Cearense de Quixadá, o jovem Nonato Lima vive a música desde a infância, quando teve seu primeiro contato com a sanfona. Tocando na noite, logo ganhou destaque e reconhecimento. Seu estilo particular de criar e improvisar o elevou como músico e instrumentista, possibilitando sua participação em diversos programas locais e nacionais, bem como o respeito e admiração de ícones da música como o próprio Dominguinhos e o francês Richard Galliano.
Vencedor em vários festivais competitivos de acordeonistas e também presente como uma das atrações musicais nas Olimpíadas Rio 2016, Nonato Lima fez turnê pela Europa levando a música brasileira pela França, Bélgica e Suécia. Além das apresentações, foi convidado por Galliano para participar de um documentário. No Brasil, dividiu o palco com ele em São Bento do Sul-PR.
Nonato Lima também dividiu palcos e estúdios com diversos artistas, como Dominguinhos, Liv de Morais, Raimundo Fagner, Flávia Wenceslau, Marcos Lessa, dentre outros, e atualmente é integrante da Orquestra Sanfonas do Ceará, além de priorizar seus projetos instrumentais com solo, duo, trio e quarteto, e a divulgação do seu primeiro CD solo com músicas autorais, trabalho que vem atraindo muitos elogios.
Como compositor, Nonato teve músicas gravadas pela Spok Frevo Orquestra, de Recife. Como instrumentista, também trabalhou com nomes tão plurais como João Lyra, Luciana Rabelo, Celsinho Silva e Mauricio Carrilho, Elba Ramalho, Anastácia, Waldonys, Maciel Mello, Amelinha, Toninho Horta, Hermeto Pascoal, Alexandro Penezzi, Egberto Gismonti, Zé Paulo Becker, Alexandre Ribeiro, Macaúba do Bandolim, Adelson Viana, Zé do Norte, Lucinha Menezes, Adelmário Coelho, Arismar do Espírito Santo e Regional Época de ouro (grupo mais antigo de choro do Brasil).
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