Os Estados Unidos (EUA) aplicaram, nessa quarta-feira (12), sanções a seis norte-coreanos, um russo e uma empresa russa que seriam responsáveis pela compra de mercadorias da Rússia e China para programas de armas da Coreia do Norte. A medida foi adotada após uma série de lançamentos de mísseis norte-coreanos, dois nas duas últimas semanas.
O Tesouro dos EUA disse que as medidas têm como objetivo evitar o avanço dos programas de armas da Coreia do Norte e impedir tentativas de proliferação dessa tecnologia.
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As sanções foram as primeiras impostas pelo governo norte-americano que visam especificamente a programas de armas norte-coreanos. O presidente Joe Biden tentou, sem sucesso, dialogar com Pyongyang para convencê-la a desistir de bombas nucleares e mísseis.
O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, afirmou que os EUA continuam comprometidos em buscar a diplomacia com a Coreia do Norte.
“O que vimos nos últimos dias apenas reforça nossa crença de que, se quisermos progredir, precisaremos nos engajar nesse diálogo”, observou Price em entrevista.
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O Departamento do Tesouro disse ainda que as sanções ocorreram após seis lançamentos de mísseis balísticos norte-coreanos desde setembro, violando as resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.
Segundo o subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian Nelson, as medidas visam a conter o “uso contínuo de representantes no exterior pela Coreia do Norte, para adquirir ilegalmente mercadorias para armas”.
Por David Brunnstrom e Chris Gallagher – Repórteres da Reuters – Washington/Agência Brasil
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