Duas estudantes brasileiras foram mortas a tiros na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Mato Grosso do Sul. Segundo a polícia, Kaline Reinoso, de 20 anos, foi atingida por 14 tiros. Rhannye Jamilly Borges de Oliveira, de 18 anos, foi atingida por 10 tiros, informou a perícia. Kaline, natural de Dourados (MS), e Rhannye, de Curvelândia (MT), cursavam medicina na cidade paraguaia.
Segundo o jornal paraguaio Hoy, mais duas pessoas morreram na ação: Hailée Acevedo, de 21 anos, filha de Ronald Acevedo, governador de Amambay, departamento (semelhante a um Estado, no Brasil) do Paraguai e Osmar Vicente Alvarez, de 32 anos, conhecido como Bebeto, que seria o alvo do atentado.
O comissário Jorge Vidallet, Responsável pela investigações, afirmou ao site ABC Color que Osmar era envolvido com o tráfico de drogas. Câmeras de segurança próximas ao local do atentado serão verificadas. Ainda segundo as investigações, as quatro vítimas tinham acabado de sair de uma festa e aguardavam para embarcar numa caminhonete branca, modelo esportivo. Os pistoleiros se aproximaram em um outro carro e atiraram.
Ao redor do veículo foram encontrados várias cápsulas de rifle. Segundo a imprensa local, teriam sido disparados, pelo menos, 100 tiros contra as vítimas. Outras duas pessoas sobreviveram ao ataque. Bruno Elias Sanchez e Rafaeli Alvarez, ambos de 20 anos, foram encaminhados a hospitais particulares.
A chacina ocorreu nas primeiras horas de sábado (9/10). Neste domingo (10/10), os paraguaios vão às urnas para eleger prefeitos e vereadores no país. Em outros pontos do país, políticos sofreram atentados no mesmo padrão. Os candidatos Eva Cristaldo e Nolberto Cabrera tiveram os veículos alvejados por tiros, mas sobreviveram.
Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil – Brasília
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