O presidente Jair Bolsonaro se tornou alvo de um inquérito aberto, nessa sexta-feira (3/12), no Supremo Tribunal Federal (STF), por ter defendido, no mês de outubro, a falsa relação entre a vacina contra a covid-19 e a Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida, na sigla em inglês). O inquérito foi aberto por determinação do ministro Alexandre de Moraes, que é relator de um processo que investiga as fake news no âmbito do Governo Federal
A falsa relação entre as vacinas e a Aids foi tema de uma live do presidente Jair Bolsonaro, realizada no mês outubro(2021). No mesmo mês, o arquivo da transmissão foi retirada do ar pelo Facebook, exatamente por não existir nenhuma relação comprovada cientificamente entre as duas doenças.
Na decisão, o ministro atendeu ao pedido de investigação feito pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. “Determino a instauração de inquérito para investigação do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, e o levantamento do sigilo destes autos, com sua devida e imediata autuação e conversão para o meio eletrônico”, decidiu.
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Durante a tramitação do pedido, a Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou que a CPI não tem capacidade postulatória e o presidente da República não pode sofrer medidas solicitadas pela comissão.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) também se manifestou no pedido e declarou que os fatos são objeto de apuração interna do órgão. A Presidência da República ainda não se manifestou sobre a decisão do STF.
Com informações da Agência Brasil
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