Um dos furacões mais intensos da temporada de 2024 foi o Milton | Foto: Colorado State University/CIRA and NOAA
A Universidade Estadual do Colorado (CSU) divulgou sua previsão para a temporada de furacões no Atlântico de 2025, e o cenário aponta para uma atividade acima da média. A previsão é de que, ao longo do ano, haja 17 tempestades tropicais nomeadas, das quais 9 se tornarão furacões, e 4 atingirão a categoria 3 ou superior, considerada “grande” para a intensidade dos furacões.
De acordo com os especialistas da CSU, o aumento das temperaturas das águas no Atlântico subtropical e no Caribe, aliado à diminuição dos ventos de nível superior — conhecidos como “shear” — são os principais fatores que contribuirão para uma temporada mais intensa. Esses fenômenos são típicos de um El Niño fraco ou neutro, o que está previsto para ocorrer em 2025. As águas mais quentes servem como combustível para a formação e intensificação dos furacões, enquanto a menor instabilidade atmosférica favorece o desenvolvimento de tempestades mais poderosas.
Embora a temporada de furacões seja oficialmente de 1º de junho a 30 de novembro, o pico da atividade deve ocorrer entre agosto e outubro. A CSU também calculou a probabilidade de que furacões de grande porte atinjam a costa dos Estados Unidos. A previsão é de que exista 51% de chance de que um furacão de categoria 3 ou superior atinja qualquer parte da costa americana, um aumento em comparação com a média histórica de 43%. Para a costa leste dos EUA, incluindo a Flórida, a probabilidade sobe para 26%, enquanto no Golfo do México é de 33%. Já a região do Caribe apresenta uma chance de 56%, ligeiramente acima da média histórica de 47%.
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A temporada de 2025 começará com a tempestade Andrea e seguirá com outras tempestades nomeadas, como Barry, Chantal, Dexter e Erin. Após a temporada de 2024, a Organização Mundial de Meteorologia aposentou três nomes de tempestades: Beryl, Helene e Milton, devido à gravidade das tempestades associadas a eles. Esses nomes serão substituídos por Brianna, Holly e Miguel.
Embora o início oficial da temporada de furacões de 2025 ainda esteja distante, a CSU enfatiza a importância da preparação antecipada. Furacões e tempestades tropicais podem causar impactos significativos, desde danos à infraestrutura até interrupções econômicas e sociais. Estar preparado é fundamental para mitigar os efeitos dessas desastrosas ocorrências.
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