

De acordo com as investigações, o grupo criminoso é apontado como responsável pela venda de bebidas adulteradas que causaram a morte de dois homens | Foto: Governo de São Paulo/divulgação
16 de outubro de 2025 – A Polícia Civil de São Paulo realiza, nesta sexta-feira (17), uma operação de busca e apreensão contra familiares da mulher presa em flagrante em São Bernardo do Campo (SP), suspeita de falsificar bebidas alcoólicas com metanol. Os parentes da investigada também são alvos por supostamente vender o produto adulterado que causou intoxicação grave em um homem no bairro da Saúde, zona sul da capital paulista.
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De acordo com as investigações, o grupo criminoso é apontado como responsável pela venda de bebidas adulteradas que causaram a morte de dois homens, de 54 e 46 anos, em um bar no bairro da Mooca, na zona leste de São Paulo. Ambos ingeriram o produto contaminado com metanol, substância altamente tóxica e proibida para consumo humano.
Durante a operação desta sexta-feira, os agentes já apreenderam o celular de um suspeito acusado de vender vasilhames reutilizados, que eram utilizados no processo de falsificação das bebidas.
Segundo o Ministério da Saúde, até o momento há 41 casos confirmados de intoxicação por metanol no Brasil, enquanto 107 estão sob investigação e 469 foram descartados. O boletim mais recente aponta oito mortes em decorrência do consumo de bebidas falsificadas — seis em São Paulo e duas em Pernambuco.
As autoridades reforçam o alerta para que a população evite o consumo de bebidas de procedência duvidosa e denuncie possíveis casos de adulteração. O metanol, usado indevidamente na falsificação, é um composto químico que pode causar cegueira, falência renal, coma e morte.
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