

Reféns libertados pelo Hamas | Foto: Divulgação
13 de outubro de 2025 — O grupo terrorista Hamas libertou, na madrugada desta segunda-feira (13), 20 reféns israelenses que permaneciam em cativeiro há mais de 700 dias na Faixa de Gaza. A libertação ocorre como parte de um acordo de cessar-fogo assinado com Israel, encerrando uma das etapas mais longas e tensas do conflito iniciado em 7 de outubro de 2023.
Segundo o governo israelense, o Hamas mantinha 48 reféns sob seu poder. Desses, 20 foram libertados com vida, enquanto 28 são considerados mortos — embora dois ainda tenham situação indefinida.
Em contrapartida, Israel libertou cerca de 2 mil prisioneiros palestinos, incluindo 250 condenados à prisão perpétua por crimes cometidos contra o país e sua população. Os libertados foram conduzidos pela Cruz Vermelha a Gaza, Cisjordânia e países árabes que participam das mediações diplomáticas.
O cessar-fogo, anunciado na quarta-feira (8), prevê o fim dos bombardeios em Gaza e o recuo gradual das tropas israelenses, que reduziram a ocupação do território de 75% para 53%.
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O plano de paz foi apresentado no final de setembro pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e negociado com Egito, Catar e Turquia.
Entre os principais pontos do acordo estão:
Apesar do avanço diplomático, ainda não há confirmação sobre a entrega das armas pelo Hamas nem sobre o modelo de governança proposto pelos Estados Unidos. O grupo já afirmou que não aceitará tutela estrangeira na administração de Gaza.
A cerimônia oficial de assinatura do acordo está prevista para esta segunda-feira (13), no Egito, com a presença de Trump e de 20 líderes internacionais.
O Hamas tinha até as 6h desta segunda-feira (horário de Brasília) para concluir a libertação dos reféns e devolver os corpos das vítimas. O grupo solicitou mais tempo para localizar todos os restos mortais.
A Turquia anunciou uma força-tarefa humanitária para ajudar na busca dos corpos na Faixa de Gaza, com o apoio de equipes médicas e peritos internacionais.
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