Mais do que uma pauta ambiental, a Cultura Oceânica é apresentada como uma resposta científica e tecnológica aos grandes desafios contemporâneos | Foto: Shaun Wolfe/The Ocean Image Bank
Entre os dias 7 e 11 de abril, Brasília será o centro da Semana da Cultura Oceânica, promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A iniciativa reúne autoridades, cientistas, professores e estudantes para mobilizar ações concretas no contexto da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021–2030), promovida pela UNESCO.
Sob a liderança da ministra Luciana Santos, o evento reafirma o papel do Brasil na construção de políticas públicas ligadas ao oceano como ferramenta estratégica de justiça climática, inovação, saúde pública e educação ambiental.
Mais do que uma pauta ambiental, a Cultura Oceânica é apresentada como uma resposta científica e tecnológica aos grandes desafios contemporâneos. O Brasil avança na inserção do tema em currículos escolares, na formação docente, no monitoramento da biodiversidade marinha e no fortalecimento da economia azul.
O MCTI articula ferramentas como sistemas de observação oceanográfica, modelagens climáticas, biotecnologia marinha, inteligência artificial e redes de pesquisa para consolidar uma política pública de impacto real e visibilidade internacional.
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Reconhecido pela UNESCO como articulador técnico da Década do Oceano, o MCTI lidera ações conjuntas entre ministérios como Educação, Meio Ambiente, Relações Exteriores, Agricultura, Pesca, Defesa e a própria Presidência da República. Essa coordenação fortalece a posição do Brasil em fóruns globais e reforça seu compromisso com a sustentabilidade.
Durante a semana, o país deve oficializar a inclusão da Cultura Oceânica nos currículos escolares, com a presença de autoridades e especialistas internacionais. A pauta conecta ciência, inovação, educação e cidadania científica.
A Semana da Cultura Oceânica contará com atividades de alto nível técnico e político, como:
A Cultura Oceânica não se resume à conservação da água ou ao combate ao lixo marinho. Ela reconhece o oceano como regulador climático, essencial para o enfrentamento da crise ambiental, a proteção da biodiversidade, a promoção da educação científica e o desenvolvimento de estratégias sustentáveis de crescimento econômico.
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