Apesar do número menor de soldados e de possuir menos armas e equipamentos, as forças ucranianas têm mostrado resistência à agressão russa.
Como era previsto, os moradores de Kiev, capital da Ucrânia, tiveram uma noite difícil em virtude dos ataques aéreos. Várias áreas da cidade foram bombardeadas durante a madrugada.
Imagens mostram o momento em que um míssil atingiu um edifício residencial no bairro de Zhuliany. Também há registros de aeronaves sendo atingidas pela defesa antiaérea e soldados russos sendo capturados. E o temor de que o inimigo entrasse no centro da cidade e tomasse a cidade não ocorreu, asseguram as autoridades militares da Ucrânia.
Outras cidade estratégicas para o sucesso da ofensiva comandada por Vladimir Putin também resistem. É o caso Mariupol, Odessa e Kharkiv, que estão cercadas, mas ainda não foram tomadas.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, divulgou novo vídeo neste sábado (26/02) para mostrar que continua em Kiev. Ele assegurou que armas e equipamentos enviados por países amigos vão chegar ao país.
As imagens da guerra na Ucrânia invadiram as redes sociais. O Portal Terra da Luz compilou alguns dos vídeos. Veja clicando no link abaixo:
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A Rússia lançou, na quinta-feira (25/02) de madrugada, a ofensiva militar na Ucrânia com forças terrestres e bombardeio de alvos em várias cidades, que já deixaram mais de 137 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU citou 100 mil deslocados no primeiro dia de combates.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa “desmilitarizar e desnazificar” o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, acrescentando que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de “resultados” e “relevância”.
O ataque foi condenado pela comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, além da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU. Sanções em massa foram aprovadas contra a Rússia.
O regulador russo dos meios de comunicação social determinou aos veículos de imprensa do país que suprimam de todos os conteúdos as palavras “invasão”, “ofensiva” ou “declaração de guerra” da Rússia à Ucrânia.
A imprensa russa está também proibida de fazer referências a civis mortos pelo Exército enviado pelo regime de Moscou para a Ucrânia.
“Destacamos que só as fontes oficiais russas dispõem de informações atuais e fiáveis”, disse o regulador Roskomnadzor em comunicado, enquanto Moscou apela para que a sua intervenção na Ucrânia seja descrita como “operação militar especial” destinada à “manutenção da paz”.
Com informações da RTP/Agência Brasil
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