A Caixa Cultural Fortaleza apresenta, de 28 de novembro a 8 de dezembro, a peça Bonitinha, Mas Ordinária, clássica tragédia carioca de Nelson Rodrigues, com grande elenco e direção de Bruce Gomlevsky. As sessões acontecem de quinta a sábado às 19h, e domingo às 18h. Os ingressos estarão à venda na bilheteria do teatro, a partir do dia 22. Todas as sessões contam com intérprete de LIBRAS. O espetáculo tem o patrocínio da CAIXA e da VIVO, por meio da Lei Rouanet.
Na primeira sessão, no dia 28, serão disponibilizados ingressos gratuitos para clientes CAIXA. Também haverá debate com elenco e direção após as sessões dos dias 28/11 e 05/12.
Idealizado pelo ator Emílio Orciollo Netto, o espetáculo surge 62 anos depois de sua primeira encenação. Tendo violência contra a mulher, racismo e hipocrisia como alguns dos pilares, esta é a primeira montagem protagonizada por uma família preta. “Essa questão veio à tona quando reli a peça. Não poderia fazer uma montagem só com atores brancos. Então, fomos formando um elenco plural, de 21 a 84 anos”, disse Bruce Gomlevsky, um dos mais premiados diretores de teatro da atualidade.
A estreia foi em agosto no Teatro Nelson Rodrigues, no Rio de Janeiro, e em outubro iniciou circulação com temporada em Curitiba. Depois de Fortaleza, seguirá em dezembro para Brasília.
Além das apresentações da peça, a temporada na CAIXA Cultural Fortaleza inclui duas oficinas. “Improvisação e construção de cenas partindo da obra Bonitinha, mas ordinária”, a ser ministrada por Bruce Gomlevsky, e “Oficina do Riso”, ministrada pelo ator Claudio Gabriel. As atividades são destinadas a atores.
>>>SIGA O YOUTUBE DO PORTAL TERRA DA LUZ <<<
Em “Bonitinha, Mas Ordinária”, Edgard é um rapaz de origem humilde que faz um acordo para se casar com Maria Cecília, uma moça rica que foi desonrada. Mas é Ritinha, sua vizinha, que lhe desperta os desejos mais ocultos e se torna um dos vértices de um perverso triângulo amoroso.
A encenação de Bruce Gomlevsky manteve a ambientação da história na década de 1960. “A peça fala sobre a elite do atraso que está no poder há anos oprimindo as pessoas. As lutas identitárias não podem perder o foco, já que a exploração e a desigualdade continuam”, comenta o diretor.
O espetáculo tem no elenco Emílio Orciollo Netto, no papel de Edgard; Sol Miranda, que dá vida a Ritinha; Júlia Portes, que interpreta Maria Cecília; Ricardo Blat, como Werneck; e Sylvia Bandeira, a Dona Lígia, respectivamente o pai que é uma fera e a mãe subserviente de Maria Cecília. Também no elenco, Claudio Gabriel, Alexandra Medeiros, Leo de Moraes, Marília Coelho, Jitman Vibranovski, Kênia Bárbara, Ágatha Marinho, Aline Dias, Junior Vieira, Vini Portella e Leo de Moraes.
[Teatro] Bonitinha, Mas Ordinária
Endereço: Av. Pessoa Anta, 287 – Praia de Iracema
Datas: 28, 29 e 30 de novembro e 01, 05, 06, 07 e 08 de dezembro
Horários: quinta a sábado às 19h; domingo às 18h
Classificação: 16 anos
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia – incluídos clientes CAIXA,) à venda na bilheteria da CAIXA Cultural a partir de 22 de novembro de Terça a Sábado, das 10h às 20h. Domingo e Feriados, das 10h às 19h.
Informações: (85) 3453-2770 / Site CAIXA Cultural / @caixaculturalfortaleza
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: CAIXA e VIVO
Realização: Quereres Produções, Ministério da Cultura e Governo Federal
[Oficina] Improvisação e construção de cenas partindo da obra Bonitinha, mas ordinária, com Bruce Gomlevsky
Local: Teatro da CAIXA Cultural Fortaleza
Data: 30 de novembro
Horário: das 14h às 18h
Público-alvo: atores (será necessário envio de breve currículo para seleção)
Vagas: 25
Inscrições: gratuitas pelo site da CAIXA Cultural a partir de 22 de novembro
[Oficina] Oficina do Riso, com Cláudio Gabriel
Local: Teatro da CAIXA Cultural Fortaleza
Data: 07 de dezembro
Horário: das 13h às 17h
Público-alvo: atores (será necessário envio de breve currículo para seleção)
Vagas: 25
Inscrições: gratuitas pelo site da CAIXA Cultural a partir de 03 de dezembro
Leia também| Aquecimento global provoca danos estruturais irreversíveis nas construções históricas, revela pesquisa da UFC