O levantamento apontou que 40% dos pacientes que apresentaram queda acentuada dos fios de cabelos são mulheres e 25% são jovens com idade entre 20 e 25 anos. Enquanto isso, o Practice Census 2022, da Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar (ISHRS), mostra que foram realizadas mais de 703 mil cirurgias de restauração capilar no mundo no ano de 2021, em comparação com 2010. O total soma 250% de alta no período.
No Ceará, a busca pelo procedimento tem crescido significativamente. Somente na Clínica Dr. Davi Pontes, em Fortaleza, a procura é de 50% em comparação ao ano de 2022. De acordo com dados do diretor da clínica, cirurgião plástico Dr. Davi Pontes, conhecido por seu talento em procedimentos de transplante capilar, a preocupação estética é uma das responsáveis pelo “boom” de implantes.
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“A calvície gera uma baixa autoestima. A pessoa deixa de participar de eventos sociais ou usa chapéus ou bonés para disfarçar. O incômodo sempre vai existir. Com a acessibilidade e o avanço das novas tecnologias, ficou bem viável realizar a cirurgia”, ressalta o profissional.
O ganho estético existe, mas ele não é único. A saúde também é levada em consideração. “A moldura do rosto fica mais harmônica, o formato, assim como suas características físicas. O paciente vai recordar de sua juventude, relacionamentos sociais e, obviamente, lembrará dos benefícios à saúde. Destaco a proteção e hidratação do couro cabeludo, com a criação de uma camada fina, evitando a incidência de raios solares de 90 graus”, argumenta Davi.
Antes de realizar qualquer procedimento, é importante consultar um médico especialista em transplantes capilares. “Se o quadro não for de alopecia autoimune, deve ser avaliado. O especialista vai fazer a indicação exata do tipo específico de tratamento”, explica.
Profissionais qualificados são responsáveis por oferecer todos os cuidados no pré e pós-operatório, assim como os tratamentos com os tecidos, evitando que o resultado do transplante seja prejudicado pela evolução ou medicamentos incorretos. “É capaz de um médico não qualificado oferecer o serviço e os resultados não serem satisfatórios, o que gera um prejuízo funcional, estético e material para o paciente”, comenta Davi Pontes.
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