

A categoria cobra correção do enquadramento funcional e reposição das perdas salariais acumuladas ao longo dos anos | Foto: Pedro Albuquerque
13 de novembro de 2025 — Deputados estaduais do Ceará receberam, nesta quarta-feira (12), uma comissão de servidores públicos auxiliares de patologia clínica e técnicos de radiologia da rede estadual de saúde. A categoria, acompanhada de representantes do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos e Serviços de Saúde no Estado do Ceará (Sindsaúde), cobra correção do enquadramento funcional e reposição das perdas salariais acumuladas ao longo dos anos.
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De acordo com a secretária de Finanças do Sindsaúde, a ex-deputada estadual Martinha Brandão, uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), ainda no governo Cid Gomes, rebaixou servidores de nível médio para a categoria elementar, colocando-os na referência 1, quando deveriam estar entre as referências 6 e 8, conforme o tempo de serviço.
“A coisa mais importante do servidor público é a ascensão na carreira, é a progressão na carreira deles, em que a cada ano eles são avaliados e podem estar ascendendo e, com isso, levando 5% a mais no seu vencimento básico. Quando eles deixam de ascender, eles ficam estacionados, e isso representa um prejuízo financeiro sem precedentes na vida desses servidores”, destacou Martinha.
Os profissionais entregaram aos parlamentares um documento solicitando a inclusão de um crédito específico na proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, atualmente em tramitação na Alece. A medida viabilizaria a correção do enquadramento e das perdas acumuladas pela categoria.
O líder do Governo na Alece, deputado Guilherme Sampaio (PT), afirmou que a valorização dos servidores públicos é uma prioridade da atual gestão estadual. “É uma marca do governador Elmano a valorização do servidor público. Vamos dialogar para identificar as lacunas que existem na legislação atual e encontrar uma solução que permita aos servidores de nível médio voltarem a ascender na carreira”, assegurou.
O deputado Felipe Mota (União) também demonstrou otimismo com a resolução da pauta. “Eu vejo que o Governo vai conseguir atender. É preciso avaliar o impacto financeiro e negociar. Se não for possível atender 100% de imediato, pode-se fazer de forma gradual — 50% em um ano e 50% no outro. O importante é sentar e discutir”, pontuou.
Já o deputado Missias Dias (PT) reforçou o compromisso de manter o diálogo com o Executivo. “Assumimos o compromisso de abrir diálogo com o Governo para solucionar essa situação. Isso implica valores financeiros, mas queremos construir com a categoria uma proposta que possa ser implementada de forma gradual e responsável”, concluiu.
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