

Veículos blindados de transporte de pessoal israelenses operam em meio ao conflito em curso entre Israel e o Hamas, perto da fronteira de Israel com Gaza, no sul de Israel | Foto: REUTERS/Ronen Zvulun
06 de outubro de 2025 — As delegações de Israel e Hamas se reúnem nesta segunda-feira (6) no Cairo, Egito, em uma nova rodada de negociações para pôr fim à guerra na Faixa de Gaza, que já dura quase dois anos. O encontro ocorre sob forte pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tenta intermediar um acordo de paz duradouro no Oriente Médio.
O diálogo foi retomado após o Hamas responder ao plano de 20 pontos apresentado pela Casa Branca, que inclui a troca de reféns israelenses e o cessar-fogo imediato. Espera-se que as conversas avancem em temas sensíveis como o desarmamento do grupo e o futuro governo de Gaza.
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Em publicação na Truth Social, Donald Trump afirmou que as negociações estão “avançando rapidamente” e pediu agilidade aos envolvidos.
“As equipes técnicas se reunirão novamente no Egito para esclarecer os detalhes finais. A primeira fase deve ser concluída esta semana. O tempo é essencial, ou um grande derramamento de sangue seguirá”, escreveu o presidente americano.
Enquanto isso, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu declarou no sábado (4) que está confiante na libertação de todos os reféns israelenses mantidos em Gaza. “Estamos à beira de uma conquista significativa”, afirmou, ressaltando que Israel manterá presença militar na região até que o acordo seja garantido.
O Hamas confirmou o envio de sua delegação ao Egito e afirmou, em comunicado a mediadores do Catar, que busca encerrar o que chamou de “genocídio contra o povo palestino”. Segundo o grupo, a decisão de participar foi tomada após consultas com facções palestinas e líderes regionais.
O plano de paz proposto por Trump prevê um governo internacional temporário, chamado “Conselho da Paz”, presidido pelo próprio Trump e composto por líderes globais, como o ex-premiê britânico Tony Blair. O controle da Faixa de Gaza seria posteriormente transferido à Autoridade Palestina.
A proposta inclui:
Israel já sinalizou apoio ao plano, enquanto o Hamas concordou com a libertação de reféns e com a renúncia ao controle do território — mas ainda não se manifestou sobre pontos cruciais, como o desarmamento total.
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Tags: Israel, Hamas, Donald Trump, Gaza, guerra no Oriente Médio, cessar-fogo, negociações de paz, Egito, Benjamin Netanyahu, Autoridade Palestina, Tony Blair, Conselho da Paz, reféns israelenses, conflito em Gaza, política internacional, Casa Branca