Charlatan Operação prende nove falsos advogados no Ceará em ação contra fraudes interestaduais Polícia Civil do Rio Grande do Sul, com apoio da Polícia Civil do Ceará, deflagra operação que visa desarticular grupo criminoso especializado em golpes virtuais

A ofensiva é coordenada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul com apoio da Polícia Civil do Ceará | Foto: divulgação

Na manhã desta quinta-feira (27), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS), em parceria com a Polícia Civil do Ceará (PCCE), deu início à operação “Charlatan”, que resultou na prisão de nove pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha especializada em fraudes com falsas identidades de advogados. A operação aconteceu em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, onde os criminosos foram capturados. Além das prisões, foram apreendidos diversos celulares, HDs, máquinas de cartão, cartões de crédito e um veículo utilizado pelos golpistas.

A investigação, que já dura cerca de um ano, revelou que o grupo criminoso, formado por cearenses, se especializou em aplicar o golpe do falso advogado, principalmente em vítimas no Rio Grande do Sul. Durante esse período, mais de 30 pessoas caíram no golpe.

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O Golpe dos Falsos Advogados

Às 5h os agentes receberam as instruções para cumprimento dos mandados judiciais | Foto: divulgação

O modus operandi dos criminosos consistia em convencer as vítimas, captadas virtualmente, de que tinham precatórios a receber. Para isso, os golpistas se passavam por advogados ou funcionários de escritórios de advocacia e informavam que as vítimas precisavam realizar depósitos para o pagamento de honorários, taxas ou impostos, a fim de receber o valor dos precatórios.

Utilizando documentos falsos com dados verídicos e logotipos de órgãos oficiais, os criminosos tornavam o golpe ainda mais convincente, fazendo com que as vítimas depositassem valores em contas bancárias de sua propriedade.

Após a identificação e prisão dos suspeitos, todos os mandados de prisão temporária foram cumpridos e os envolvidos foram levados à unidade policial da PCCE, onde permanecerão à disposição da Justiça.